A regulamentação da profissão de condutor de ambulância do SAMU esteve em discussão na Câmara Municipal de Teresina nesta terça-feira, dia 17. A audiência pública foi proposta pelos vereadores Enzo Samuel (PDT) e Teresinha Medeiros (União Brasil) e teve como objetivo buscar soluções para aprimorar a função crucial desempenhada por esses profissionais no atendimento de emergências médicas.
Para exercer a atividade, o condutor de ambulância deve ser maior de 21 anos; ter concluído o ensino médio; ser portador de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria D ou E; e receber treinamento especializado. Atualmente, a remuneração desses profissionais na capital é a de motorista.
Presidida pelo presidente da Casa, o vereador Enzo Samuel (PDT) enfatizou a urgência de estabelecer diretrizes claras para a atuação dos condutores de ambulância “Para que possamos reconhecer e valorizar, cada vez mais, a categoria. Nada mais justo que a Prefeitura Municipal possa garantir melhores condições para os profissionais que prestam esse importante serviço”, declarou.
O condutor Darlan Casemiro, que trabalha no SAMU destacou qualidades da categoria, que passa por rigoroso treinamento. “Não somos apenas motoristas. Um condutor de ambulância é altamente qualificado, de acordo com as necessidades. Quando uma ambulância da nossa comunidade chega, isso traz alívio para a população, porque sabem que os profissionais têm a capacidade de agir da melhor forma naquele momento. A diferença está na nossa formação, que começa com a nossa habilitação”, concluiu.
O advogado da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sérgio de Góis, destacou a necessidade de criar um sistema de gratificação “para a Fundação, que está interessada em avaliar a categoria, reconhecendo a sua importância. Além disso, o aspecto jurídico relacionado a essa questão também está em foco, uma vez que envolve aspectos de regulamentação e normas”, disse.
Também estiveram presentes o vereador Leonardo Eulálio; a presidente da Comissão Municipal de Saúde, Acilinara Feitosa Moura; e a advogada Amanda Moura, da Comissão de Saúde da OAB-PI.
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