Na terça-feira (25), a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina apresentou, no plenário da Câmara Municipal, o 3º relatório detalhado de atividades e indicadores referentes ao último quadrimestre de 2024. A audiência pública, presidida pela vereadora Tatiana Medeiros (PSB), contou com a participação dos vereadores Elzuila Calisto (PT), Petrus Evelyn (PP) e Daniel Carvalho (MDB), técnicos da saúde e também da população.
A exibição dos dados foi conduzida por Kledson Augusto Morais Batista, chefe da Gerência Executiva da FMS, que apresentou de forma detalhada as ações realizadas no período. Ele iniciou abordando o montante e as fontes de recursos, seguido de uma análise aprofundada dos investimentos financeiros e das estratégias de alocação. Kledson também destacou a realização de auditorias e vistorias em unidades de saúde, apresentando tanto as auditorias já concluídas quanto as em andamento.
“Tivemos a iniciativa de cumprir com todos os relatórios, plano de saúde e os novos instrumentos de gestão. O objetivo não é apenas apontar os erros, mas também ouvir o controle social, as universidades e a Câmaras de Vereadores, para que, juntos, possamos alcançar os melhores resultados”, disse Kledson.
A vereadora Tatiana Medeiros destacou a dificuldade de trabalhar com recursos limitados e defendeu que, para melhorar a realidade da saúde, é fundamental valorizar os profissionais. Segundo ela, ao proporcionar dignidade ao trabalho desses profissionais, eles poderão desempenhar suas funções com mais carinho e dedicação à sociedade. A vereadora também expressou seu compromisso em trabalhar por essa mudança e demonstrou apoio e colaboração na busca por melhorias na área da saúde.
O vereador Daniel Carvalho perguntou sobre a resolução dos problemas nos hospitais, incluindo um princípio de incêndio na UPA do Satélite, além de questionar o número de infraestruturas municipais que precisam de melhorias e o custo para reestruturar os equipamentos públicos. A vereadora Elzuila Calisto chamou a atenção para a necessidade de revisar o critério de idade para a mamografia, que atualmente vai de 50 a 69 anos, sugerindo uma redução para incluir mulheres a partir dos 40 anos, já que 25% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nessa faixa etária. O vereador Petrus Evelyn questionou o não cumprimento de algumas metas, como a análise de amostras de água, que ficou em 37,52% quando a meta era 90%, e pediu um plano de ações para 2025.
A audiência também detalhou a oferta e a produção de serviços públicos de saúde, incluindo unidades próprias, privadas e contratadas, além da quantidade de serviços prestados e a demanda atendida. O relatório apresentou, ainda, informações sobre os indicadores de saúde, que refletem os avanços e desafios do município na implementação de políticas públicas de saúde.
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