A solenidade foi realizada na manhã desta terça, 28
Hoje (28), no Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e no Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, foi celebrada no plenário a diminuição do número de mulheres piauienses que perderam a vida durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o parto.
O Perfil da Mortalidade Materna no Piauí constatou que a razão passou de 83,56 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos em 2018 para 56,5 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos em 2023. A meta é reduzir em 4,3% ao ano.
Membros que compuseram a mesa de honra
A sessão solene reuniu autoridades, profissionais, professores e estudantes da área da Saúde para aplaudir os avanços alcançados e discutir os desafios ainda presentes.
Vereador Venâncio Cardoso
“Perguntando o que mudou, vocês responderam que estão tendo posição de protagonismo e voz na gestão. Não é punir, é entender para gerar políticas públicas. Então, a tendência é [a taxa] cair novamente. Da mesma forma, vocês estão tendo voz e vez aqui na Câmara para mostrar os resultados”, disse o vereador Venâncio Cardoso, autor da homenagem.
A coordenadora da Sesapi, Alzenir Moura Fé, trouxe informações regionais e nacionais
Os dados apresentados pela coordenadora de Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Alzenir Moura Fé, mostram que o Piauí está entre os 18 estados com as menores taxas e figura abaixo da média entre os nove estados da Região Nordeste.
Segundo a coordenadora, “é um trabalho coletivo entre a Sesapi, a Universidade Federal do Piauí, os conselhos, os comitês e os profissionais que lutam para alcançar as metas e objetivos propostos em todos os níveis da Atenção à Saúde”. Ela também chamou a atenção para questões como câncer do colo do útero, câncer de mama, endometriose, infecção urinária, fibromialgia, depressão e obesidade.
Na tribuna o Dr. Arimateia dos Santos Júnior
Presidente do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal do Piauí, o médico obstetra Arimateia dos Santos Júnior expressa otimismo em relação à possibilidade de alcançar números semelhantes aos de países como o Canadá, com uma taxa entre 12 e 21 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos. Para ele, quanto mais os profissionais que prestam assistência pré-natal forem qualificados e quanto melhores forem as maternidades, tanto em número como em qualidade, maior será a probabilidade de reduzir esses índices.
Presentes na sessão solene
Também estavam presentes o vereador Luiz Lobão; o representante do CRM Piauí e presidente da Associação Médica Brasileira, Atêncio Queiroga Filho; a diretora da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, Carmem Viana Ramos; a diretora da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé; a apoiadora institucional da Saúde da Criança, Lúcia Leonara Fonseca Rodrigues Alves; a vice-presidente do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal do Piauí, Joselma Maria Oliveira Rodrigues Alves; a conselheira do Conselho Regional de Enfermagem, Mageany Barbosa dos Reis; o presidente do Crefito 14, Rodrigo Amorim Oliveira Nunes; e estudantes de fisioterapia do Centro Universitário Santo Agostinho, que estão realizando o estágio curricular de Saúde da Mulher.
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