Câmara de Teresina realiza sessão solene em homenagem ao Centro Maria Imaculada

Publicado em 30/09/2025 09:46
Por: assessoria parlamentar

A Câmara Municipal de Teresina realizou, na manhã desta segunda-feira (29),no Plenário Vereador José Ommati, uma Sessão Solene em Homenagem ao Centro Maria Imaculada (CMI). A iniciativa foi proposta pelo vereador Eduardo Draga Alana (PSD) e reuniu autoridades, profissionais de saúde, representantes da sociedade civil e pacientes atendidos pela instituição.

O Centro Maria Imaculada, localizado em Teresina e mantido pela Ação Social Arquidiocesana (ASA), é referência no diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas acometidas pela hanseníase. Criado na década de 1970 e assumido pela ASA em 1992, o espaço oferece atendimentos médicos dermatológicos, fisioterapia, produção de próteses e palmilhas ortopédicas, exames laboratoriais, pequenas cirurgias e apoio psicossocial. Diariamente, dezenas de pacientes são acolhidos gratuitamente, em um trabalho que vai além da saúde física, promovendo também inclusão social e fortalecimento da autoestima.

Durante a solenidade, o vereador Draga Alana destacou a relevância da instituição e reforçou o compromisso de seu mandato com a causa.

“Estamos falando de uma instituição que é referência no atendimento e na luta contra a hanseníase em nosso estado. Não se trata apenas de consultas ou procedimentos médicos. Trata-se de acolhimento, de dignidade, de quebrar o estigma que, infelizmente, ainda cerca essa doença”, relatou.

Na ocasião, o parlamentar anunciou que destinou R$ 50 mil em recursos para o Centro Maria Imaculada, valor que será aplicado na compra de novos equipamentos, ampliando a capacidade de atendimento e garantindo mais qualidade aos pacientes.

“Esse é um compromisso não apenas financeiro, mas humano: de estar ao lado de quem luta diariamente contra a exclusão e a desinformação”, acrescentou o vereador.

Por fim, Draga Alana afirmou que a sessão solene cumpre também um papel de sensibilização social.

“Que esta sessão seja mais um passo para quebrar barreiras, derrubar preconceitos e afirmar que a saúde pública precisa, sim, dar atenção especial a doenças negligenciadas”, concluiu.