Por indicação do vereador Daniel Carvalho (MDB), a Câmara Municipal de Teresina reuniu setores públicos e privados, pacientes e instituições filantrópicas da saúde em Audiência Pública sobre o atendimento de pessoas com neoplasia maligna na capital. A discussão ocorreu nesta quarta-feira (09), no Plenário da Casa Legislativa.
Conforme dados apresentados pela Fundação Municipal de Saúde, Teresina investe mensalmente cerca de R$ 4,4 milhões no custeio do tratamento de pacientes. O Hospital São Marcos, maior rede especializada no diagnóstico da doença no Estado, atende atualmente cerca de 15 mil pacientes.
O vereador Daniel Carvalho destacou que a proposta objetivou discutir meios de evitar maiores transtornos aos pacientes diagnosticados com a doença, bem como aos seus familiares, visando o apoio integrado e humanizado da rede pública no decorrer do enfrentamento ao câncer. O parlamentar apresentou encaminhamentos, como a solicitação da ampliação da publicidade para conscientização da população, ao poder executivo municipal.
“A colaboração de todos foi fundamental para que possamos entender o potencial de cada ente administrativo e federativo, bem como os reais problemas no acesso da população ao tratamento adequado. Entendo que o nosso objetivo foi alcançado e que daqui em diante vamos avançar juntos”, disse Daniel Carvalho.
O servidor público Carlos Alberto Cordeiro, paciente oncológico, subiu à tribuna e citou os desafios que enfrenta todos os dias para superar os sintomas da doença. “Primeiro que é uma barreira muito grande para o atendimento e isso eu sinto na pele. Parabenizo a todos, em especial ao vereador Daniel, por trazer essa discussão e juntar tantas autoridades para conversar com nós que estamos na luta todos os dias”, disse.
Presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles da Silveira pontuou que as dificuldades do sistema de saúde de Teresina precisam ser encaradas com um olhar para frente. Conforme o gestor, a capital investe cerca de R$ 7 milhões ao mês, devidos casos descobertos tardiamente, com tratamentos complementares.
“Hoje, nossa maior dificuldade no sistema municipal é o financiamento. Vamos propor ao Ministério da Saúde a contratualização do Ministério da Saúde com o hospital São Marcos para o tratamento do paciente oncológico, sem afetar as demais áreas”, destacou o presidente da Fundação.
Joaquim Almeida, diretor-adjunto do Hospital São Marcos, disse que a grande preocupação da instituição é também o financiamento público da oncologia dos pacientes. Ele destacou que a instituição atende cerca de 98% dos casos no Piauí, sendo uma média de 15 mil por ano.
“Além disso, cuidamos de 100% das crianças diagnosticadas no Estado, que inclui, evidentemente, Teresina. Por isso, precisamos garantir o tratamento das pessoas, pois estamos com o problema agora, precisamos da união dos governos para assegurar o direito à vida”, apontou o diretor.
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