Na manhã desta sexta-feira (4), vereadores participaram de reunião na Prefeitura de Teresina para tratar das ações previstas para a destinação correta dos resíduos sólidos do aterro sanitário, além do apoio às famílias que atuam no local. O prefeito Silvio Mendes informou que o aterro tem cerca de sete meses de vida útil e ocupa uma área equivalente a aproximadamente 70 campos de futebol.
Na quinta-feira (03), a Prefeitura de Teresina anunciou a desativação parcial do aterro sanitário. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel, o atual aterro será utilizado apenas para receber resíduos inertes, como de capina, varrição e restos de construção. “Após nossa vistoria, ocorrida na terça-feira (02), apresentamos ao prefeito Silvio Mendes o projeto de revitalização do sistema de tratamento de resíduos. Dessa forma, passaremos a ter mais dois aterros sanitários privados, onde o lixo vai ser tratado da melhor forma possível”, disse o presidente Enzo. Essas mudanças devem ser implementadas após o fim do processo de licitação.
“Temos uma Política Nacional de Resíduos Sólidos. Precisamos incentivar a cultura da coleta seletiva e trabalhar com os catadores também de forma profissional, garantindo o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e gerindo essa política de forma permanente, pois o lixo gera recursos”, acrescentou Enzo Samuel.
Entre as medidas para reforçar a segurança no local, o prefeito Silvio Mendes anunciou a proibição da entrada de crianças, com intensificação da fiscalização, a reabertura do Centro da Juventude como alternativa de acolhimento e oportunidades, o aumento do efetivo de segurança e o cercamento da área de descarga dos resíduos. As informações foram detalhadas com o apoio do presidente da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano, Vicente Moreira, e do coordenador de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI), Miranda Neto, que também estiveram presentes na reunião.
Atualmente, 634 famílias estão cadastradas como trabalhadoras no aterro, dados anteriores ao caso do menino David, em junho de 2025. Cerca de 80% já recebem benefícios como o Bolsa Família ou aposentadoria. O coordenador de Direitos Humanos, Miranda Neto, divulgou que o recadastramento das famílias será feito no local, de segunda a quarta-feira, a partir da próxima semana.
“Agora, no período de férias, as mães que não têm onde deixar os filhos não vão ficar desamparadas. A Prefeitura vai construir um espaço para receber as crianças e oferecer atividades pedagógicas. Assim, as mães que não têm como deixar os pequenos em creche, e que também não podem contratar babá, podem trabalhar no aterro como catadoras cadastradas, com a tranquilidade de saber que seus filhos estarão seguros nesse local”, concluiu a vereadora Samantha Cavalca.
Representando a Câmara Municipal de Teresina, também participaram da reunião com o prefeito os vereadores, Carpejanne, Pedro Alcântara, João Pereira, Juca Alves, Carlos Ribeiro, Bruno Vilarinho e Luís André.
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