Durante a sessão ordinária dessa quarta-feira, os vereadores derrubaram o veto do Poder Executivo Municipal ao Projeto de Lei, de autoria do vereador Evandro Hidd (PDT), que dispõe sobre o Programa de Proteção à Crianças Diabéticas no âmbito do município de Teresina.

Agora será sancionada a Lei que visa propiciar meios que reduzam o sofrimento de crianças diabéticas com o monitoramento diário dos níveis de glicemia no sangue, contribuindo para a melhoria de sua qualidade de vida.
“É mais uma vitória para os teresinenses e para as famílias que mais precisam da nossa cidade. Apresentamos esse Projeto de Lei no ano passado, foi votado e aprovado em duas votações, e o prefeito, para nossa surpresa, vetou, o que nos leva a crer que o gestor não leva em consideração a saúde do teresinense. Mas, graças a Deus, os meus pares na Câmara de Teresina entenderam a importância desse Projeto de Lei, e conseguimos derrubar o veto. Agora, torcemos para que essa Lei entre em vigor o mais breve possível e possamos levar mais saúde e mais dignidade para as crianças portadores de diabetes na nossa cidade”, destacou o vereador
São objetivos do Projeto de Lei, que é destinado às crianças com diagnóstico de diabetes tipos 1 e 2, oferecer meios precisos de controle de glicemia, possibilitando a aplicação de tratamento adequado ao nível da doença em que a criança se encontra; adoção de hábitos alimentares saudáveis e estímulo à prática de atividade física regular, a fim de reduzir os fatores de risco para o aparecimento do diabetes ou efetivar o seu controle; combate à discriminação da criança e do adolescente diabético.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com os níveis crescentes de má alimentação e inatividade física entre crianças e jovens em muitos países, a ocorrência de diabetes tipo 2 na infância e adolescência pode se tornar um problema de saúde pública com sérios resultados para a saúde.
“O tratamento do diabetes e suas consequências é responsável pelo gasto de 12% do total de recursos em Saúde em todo o mundo. Cerca de 50% dos portadores de diabetes tipo 2 não são diagnosticados, o que faz com que esses indivíduos estejam mais susceptíveis às complicações da doença. Daí, a importância também de serem criados programas que dêem uma segurança maior às crianças diabéticas, com tratamentos menos dolorosos e mais assertivos”, explica Evandro Hidd.
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