O vereador Petrus Evelyn (PP) divulgou, nesta quinta-feira (12), uma nota de repúdio em resposta à manifestação pública feita pela Comissão Permanente de Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Teresina. A comissão havia se posicionado após episódio ocorrido na sessão do último dia 10 de junho, envolvendo a vereadora Samantha Cavalca.
Na nota, Petrus Evelyn afirma que a manifestação da comissão baseou-se em “uma narrativa distorcida e descolada dos fatos” e criticou o que classificou como “versão politicamente enviesada” dos acontecimentos. O parlamentar defende que sua postura em plenário foi pautada pelo direito regimental à palavra e que o pedido de “faça silêncio” feito durante a sessão não teve o objetivo de silenciar a colega parlamentar, mas de assegurar seu tempo de fala.
O vereador também reforçou seu compromisso com a participação das mulheres na política e destacou que o respeito no parlamento deve ser garantido a todos os vereadores, independentemente do gênero.
Veja a nota na íntegra:
O vereador Petrus Evelyn vem a público repudiar a nota divulgada pela Comissão Permanente de Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Teresina, que, lamentavelmente, se baseia em uma narrativa distorcida e descolada dos fatos ocorridos na sessão de 10 de junho.
É obrigação de qualquer Comissão desta Casa zelar pela verdade, e não promover versões politicamente enviesadas. A referida nota omite que a vereadora Samantha Cavalca, apesar de ser mulher — condição que sempre respeitarei e pela qual luto para garantir espaço e voz no Parlamento —, agiu de maneira indevida, interrompendo meu tempo regimental de fala e proferindo insinuações caluniosas contra este vereador.
O pedido de "faça silêncio" foi um apelo legítimo para que fosse respeitado o direito à palavra, e não uma tentativa de silenciar a vereadora ou qualquer mulher. Usar a pauta dos direitos das mulheres como subterfúgio para justificar comportamentos parlamentares inadequados é um desserviço à própria causa que a Comissão diz defender.
É ainda mais grave que a Comissão ignore que uma acusação sem provas, feita publicamente por uma parlamentar contra outro, configura um ataque frontal à ética e à integridade desta Casa — algo que a nota convenientemente silencia.
Reafirmo meu compromisso com a defesa da participação das mulheres na política e com a luta por igualdade de condições e respeito entre todos os parlamentares. Mas essa defesa não pode ser seletiva, nem pode servir de escudo para condutas que desrespeitam o regimento e a convivência democrática.
Seguirei firme na luta por um Parlamento onde homens e mulheres sejam igualmente respeitados — e igualmente responsabilizados por seus atos.
Vereador Petrus Evelyn
Câmara Municipal de Teresina
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