
Robert Rios, ex-secretário de Finanças e ex-vice-prefeito de Teresina, trouxe à CPI do Déficit Bilionário denúncias sobre uso indevido de verbas públicas, risco à previdência dos servidores municipais (IPMT), medições fraudulentas em obras e ampla participação de familiares na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa. A segunda oitiva aconteceu na manhã desta quarta-feira (7), durante comissão presidida pelo vereador Dudu e composta pelos vereadores Luís André, Fernando Lima, Daniel Carvalho e Juca Alves. A investigação foi motivada após o atual prefeito Silvio Mendes informar que a gestão anterior deixou uma dívida de R$ 3,6 bilhões.
“A gestão estava contaminada por parentes na Administração, Secretaria Imediata, Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano, Fundação Municipal de Saúde, Secretaria de Assistência Social, Previdência, Secretaria de Governo”, listou Robert Rios.

Ele também alertou para “um rombo no IPMT. O IPMT está na UTI, evoluindo para o óbito. Se a prefeitura não inserir muito dinheiro, vai chegar o dia em que o servidor não vai receber”.
O ex-secretário ainda mencionou irregularidades em obras públicas. “Havia um empréstimo de R$ 1 bilhão para mobilidade urbana. O asfalto para 400 metros virou apenas 80 metros. O mesmo aconteceu com calçamento. Existia uma regra para roubalheira”.

Na sequência, foi ouvida a também ex-secretária de Finanças Odimirtes Neves, que ocupou o cargo por mais de dois anos. Em sua fala, afirmou que o município tinha recursos suficientes para investimentos e pagamento de despesas.
“Permanecemos até o dia 27 de fevereiro de 2023, mas conseguimos deslanchar. Tivemos resultados exitosos. Deixamos R$ 318 milhões em recursos disponíveis. A gestão que assumiu teve recursos para honrar os compromissos”, disse Odimirtes.

Também acompanharam a sessão em plenário os parlamentares Leondidas Júnior, Venâncio Cardoso, João Pereira, Zé Neto, o suplente Pedro Alcântara, Ismael Silva, Valdemir Virgino, James Guerra, Draga Alana, Carpejanne Gomes, Deolindo Moura e Roncallin Filho.
A Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga o rombo bilionário nas contas da Prefeitura de Teresina, deve ouvir ainda neste mês de agosto mais oito depoentes.
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